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quarta-feira, 2 de março de 2011

Investigadores concursados ganham novo prazo do governo para nomeação

seculodiario.com - Lívia Francez
Os candidatos aprovados em concurso público para o cargo de investigador de Polícia Civil e que esperam nomeação devem aguardar até o dia 10 de março para que a determinação judicial seja cumprida. A solicitação foi feita pelo procurador-geral do Estado, Rodrigo Júdice, mas os representantes dos candidatos ainda querem negociar uma solução para as nomeações. Mesmo após decisões transitadas em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), os investigadores não foram nomeados.

O presidente da Associação dos Investigadores de Polícia Civil do Estado (Assinpol), Júnior Fialho, tenta abrir uma agenda de reuniões com os secretários de Governo para que a nomeação seja feita.
Outros grupos de aprovados no concurso de 1993 estão em conversas com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), para que seja homologado o concurso, já que os candidatos que têm o direito à nomeação passaram até mesmo pela Academia de Polícia (Acadepol) e não foram chamados para assumir os cargos.
A nomeação pode representar uma economia para o governo do Estado, já que não se gastaria mais com treinamento, pois os candidatos passaram por ele. Além disso, somente a nomeação dos candidatos que têm direito a assumir o cargo acarretaria a perda do objeto de cerca de 80 processos judiciais contra o Estado. Nomear os investigadores, como determinou o STF, também pode até mesmo gerar economia na contratação de novo concurso público para o cargo.
Os candidatos dialogam com o governo para que seja cumprida a decisão do STF. Para eles, é primordial que a nomeação saia e eles possam atuar nas delegacias que hoje estão fechadas. Seria uma possibilidade também de desvendar crimes sem solução, já que o número reduzido de profissionais impossibilita a elucidação dos delitos, uma vez que crimes diferentes podem ter o mesmo autor, e com o escasso número de investigadores, as investigações acabam prejudicadas.
Eles ainda querem que a atuação nas delegacias seja mais eficiente, já que não basta abrir novas delegacias se o efetivo ainda é insuficiente para mantê-las abertas, principalmente em regiões que necessitam de aparato investigativo.

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